O termo “usabilidade” refere-se à facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta para uso na Internet.
Existem algumas perguntas perspicazes quanto à usabilidade, como “Facilmente encontro informação actualizada no site?”; “A organização e estrutura da informação é de fácil leitura e acesso?”. Para responder a estas questões, Steve Krug escreveu o livro “Don’t make me think”, onde refere alguns aspectos que se deve ter e atenção quando se constrói um site:
1. Garantir a Autonomia do Site de forma a poder geri-lo e actualizá-lo consoante as suas necessidades.
2. Navegabilidade intuitiva, ou seja, permitir que o utilizador explore o site de uma forma fácil e prática, atraído por elementos de design eficientes.
3. Websites agradáveis, simples e ao mesmo tempo funcionais e objectivos.
4. Elementos de Design que permitam hierarquizar a importância da informação;
5. Os conteúdos informativos que são importantes destacar devem ser Clicáveis.
6. Proporcionar boas experiências ao utilizador;
7. Compatibilidade com todos os procedimentos Web;
Este termo de usabilidade está ligado ao diálogo na interface e a capacidade do software em permitir que o usuário alcance as suas metas de interacção com sistema.
Segundo a normativa ISSO 9241-11, usabilidade é a medida pela qual um produto pode ser utilizado por usuários específicos para atingir objectivos específicos, sendo atingidos com eficiência e satisfação.
No fundo, mais usabilidade é sinónimo de maior flexibilidade e de maior interacção, mas sempre tendo em conta o utilizador e o contexto em que ele está inserido.
Existem, por isso, algumas regras básicas de usabilidade na rede, nomeadamente:
• Clareza na arquitectura da informação;
• Facilidade de navegação;
• Simplicidade;
• A relevância dos conteúdos;
• Coerência;
• Rapidez;
• Atenção dos utilizadores;
Jacob Nielsen aponta sete entraves à usabilidade na rede:
1. Irrelevância: Usar palavras como “homepage” ou “online” no título do Site, tendo em conta que o utilizador sabe que está nesse contexto.
2. Redundância: uso repetido de links, por exemplo.
3. Ausência de conteúdos informativos válidos: a informação não se pode misturar com marketing;
4. Inadequação discursiva: termos demasiado técnicos para algum público.
5. Inconsistência: deve-se manter, por exemplo, sempre o mesmo espaçamento, etc.
6. Mau-posicionamento e má organização: principalmente a nível dos menus.
7. Violação de convenções da Web: por exemplo, a cor dos links é, globalmente, o azul.
“A usabilidade é um caminhar progressivo em direcção ao utilizador e não o contrário”. Esta frase do UCD- User-centered design é, na minha opinião, a que mais reflecte sobre o que se trata a usabilidade.
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